Para Refletir...

domingo, abril 20, 2014

Assistindo o programa da Fátima Bernardes essa semana - o Encontro com a Fátima - fiquei um pouco chocada com o assunto. Um dos assuntos abordados no programa foi sobre o trânsito e o quanto acontecem mortes, principalmente nos feriados.

Eles levaram pessoas que corriam e se estressavam no ônibus, até pessoas que não tinham muito cuidado com o carro ao ponto de não levá-lo à uma revisão! Entre uma conversa e outra, a psicóloga que estava no programa falou algo muito interessante, repetitivo até, mas que a gente acaba se dando quando não dá ouvidos: "Nós sempre pensamos que as coisas acontecem apenas com o vizinho e não com a gente."
E isso é totalmente verdade!

Certo que vemos e ouvimos coisas sobre acidentes no trânsito todos os dias. Seja no jornal ou de algum conhecido que às vezes passou pelo incidente. Mas isso me chamou mais atenção dessa vez porque não faz muito tempo que eu sofri o meu primeiro acidente no trânsito.
Não por imprudência ou algo do gênero. Foi uma coisa pequena, mas que machucou a mim e a minha mãe o bastante pra eu ficar alerta.

Minha mãe tem uma moto - uma biz - e sempre está fazendo revisão, trocando pneus e ela sempre anda no limite (e foi isso que evitou que eu e ela tivéssemos sofrido algo mais grave.). Era cedo, horário das pessoas irem ao trabalho, e estávamos indo para uma clínica na qual eu iria fazer uns exames. Aqui perto da minha casa tem uma avenida muito movimentada, principalmente nesses horários, e como de costume, pegamos ela como caminho. Minha mãe vinha com uma velocidade baixa, mas alguma coisa deu errada no pneu traseiro que o pino estourou e saiu do pneu. Isso descontrolou a moto e minha mãe foi tentando controlá-la para evitar que caíssemos. Se ela estivesse sozinha teria conseguido, mas estava comigo como passageira e caímos. Eu fui jogada, não longe mas pertinho da moto, já que minha mãe deu um jeito de tentar controlar um pouco a moto, e mãe caiu bem atrás de mim.
Eu fiquei acorda, estava de capacete, calça jeans e um casaquinho. A principio eu fiquei deitada um pouco assustada, mas estava tudo bem. Não sentia nenhuma dor. Mas poucos segundos depois uma moto, que vinha logo atrás, passou por cima de um dos meus pés. Eu fiquei ainda mais assustada. Foi tudo muito rápido! Graças a Deus a moto também vinha freando e passou devagar no meu pé. Não quebrei, nem fraturei, só machuquei. Ainda tive uns arranhões no braço, na perna e fiquei mancando por alguns dias. Nada grave. Minha mãe também teve alguns arranhões e uns roxos, mas nada grave também. 

Essa história foi só pra alertar que não acontece apenas com o vizinho como eu pensava. "Ah, minha mãe faz tudo certinho. Nada pode acontecer." mas só que algo pode dar errado, e como diz meu avô, não estamos sozinhos quando dirigimos. Temos que dirigir por nós e pelos outros. Quantas e quantas vezes não vimos nos jornais ou ouvimos de alguém que um carro perdeu o controle e bateu em um outro que não tinha nada a ver, mas ficaram todos mortos? É tudo muito rápido e repentino, gente. Quem iria imaginar que em uma segunda de manhã, um dia comum, eu iria sofrer um acidente, mesmo sendo pequeno? A gente não adivinha. Por isso temos que evitar ao máximo beber enquanto dirigimos, falar ao telefone no trânsito, escutar música a todo volume no carro... Tudo isso contribui para uma fatalidade. E às vezes, pior do que morrer ou se machucar, você pode matar e machucar outras pessoas. E isso realmente é bem pior. 

E olhando hoje o meu facebook (pois é, a penitência acabou haha o/), vi um vídeo que uma amiga postou e achei muito interessante para compartilhar com vocês.
Essas pessoas achavam que iam se encontrar com amigos, mas na verdade foram para o próprio funeral:



Espero que tenham gostado!

XOXO

You Might Also Like

0 comentários

Like us on Facebook